PROGRAMAÇÃO DO ETAPÃO PARA ATIVIDADE DO SERTÃO DIAS 08, 09 E 10 DE ABRIL DE 2011
DIA 08 DE ABRIL
Tarde: chegada
Reunião dos Coletivos
Noite: continuidade das reuniões dos coletivos
Pauta dos Coletivos
- Atualização dos componentes dos Coletivos (entidades, representantes e municípios)
- Levantamento das atividades realizadas pelos Coletivos em 2010 e pelas entidades, no que envolveu a juventude
- Informe sobre a situação de Koinonia e Equip em 2010 e perspectivas para 2011
ETAPÃO – 09 E 10 DE ABRIL/2011
DIA 09 DE ABRIL | DIA 10 DE ABRIL | |
M A N H A | 08:30h – Integração dos participantes 09:30h – Grupos por microrregião para identificação de: lutas, atores, projetos governamentais, experiências alternativas; 10:30h - Plenária – apresentação dos grupos e construção de um PAINEL com a leitura dos contexto 11:30h - Debate sobre o Painel e aprofundamento da leitura de conjuntura (Atílio) 12:30h – Almoço | 08:30 – Plano de Trabalho para 2011, em relação a: - Formação de agentes culturais - Outras ações do Projeto OD - Ações dos Coletivos - Ações articuladas entre as parceriais (entidades dos coletivos, Koinonia e Equip) 11:30 – Avaliação 12:30h – Encerramento 13:00h - Almoço |
T A R D E | 14:00h – 3ª. etapa do curso de agentes culturais - grupos por municípios com os cursistas e - Grupos com os ex-cursistas, entidades e coletivos para socialização e encaminhamento do projeto da OD. 16:00h – Socialização das experiências 18:30 h - Jantar | Retorno dos cursistas |
N | Noite cultural |
Dinâmica de apresentação
Novos cursistas
S. José Tapera (AL) - 24
Inhapi (AL) – está no café
Pão de Açúcar (AL) – 1 (fez a 1ª etapa, ainda não realizaram a 2º etapa).
Santa Maria B. Vista (PE) – 10
Orocó - 17
Chorrochó (BA) - 3
Obs.: O Pólo Sindica está representado por Barra do Tarrachil, Orocó e Santa Maria (o que isso representa?);
AL: Tapera, Ouro Branco, Pão de Açúcar, Delmiro e Inhapi.
Objetivos:
- Socializar as experiências de agentes culturais de cursistas e ex-cursistas;
- Realização da 3ª etapa do curso (discutindo socialização aqui e na comunidade);
- Discussão dos processos dos coletivos de Alagoas e do Submédio São Francisco para elaboração de diretrizes de ação articulados ao Programa OD Juventudes e Direitos nas cidades.
1º momento – apresentação e acolhimento
Na grande roda os grupos foram apresentados por diferentes identidades relativas ao curso de agentes culturais: organizações promotoras, coletivos, cursos realizados (atual e anteriores), organizações locais.
Neste momento foram informadas as questões logísticas e de horário, estrutura e funcionamento do encontro. Montagem das equipes de trabalho.
Estabelecimento de acordos de convivência:
- dividir trabalho (todos têm responsabilidade)
- pontualidade, cumprimento dos horários.
- silêncio a partir de 1h
. responsabilidade com garrafa d’água
2º Momento – Grupos para análise de conjuntura regional
Quais projetos governamentais estão acontecendo em nossa realidade?
Quais são as lutas que estão acontecendo e quem está fazendo essas lutas no nosso lugar?
Quais experiências alternativas estão acontecendo em nosso lugar?
SMSF – Santa Maria, Orocó, Floresta, Chorrochó e Rodelas (1)
Alto Sertão AL – Inhapi e Delmiro
Bacia Leiteira e Médio Sertão – Tapera, Ouro Branco, Monteirópolis (1) e Pão de Açúcar,
RESULTADOS DOS GRUPOS
1. BACIA LEITEIRA E MÉDIA SERTÃO (GRUPO 1)
Projetos: arca das letras, barragens, usina nuclear (previsão), programa de cisterna, a lei das sementes, Programa de Aquisição de Alimentos(PAA)/Programa de Avicultura Familiar(PAF), garantia safra e Programa Nacional de habitação Rural;
Lutas: articulação da comunidade para reivindicar a construção de uma ponte(Medeiros), calçamento (torrões); lutas para inserção em espaços estratégicos (território, ONGs, STTR, cooperativas, conselhos, poder público e federações:
Alternativas: Agentes culturais, curso de educadores populares, redes de juventude, participação da juventude rural nas conferencias municipais, estadual e nacional; articulação da juventude nas organizações sociais e MSTR; participação na Jornada Ecumênica
2. BACIA LEITEIRA E MÉDIA SERTÃO (GRUPO 2)
Projetos: construção de cisternas, construção de Coab, projovem, jovem saber, garantia safra, construção da sede do INSS, PAA e lei de sementes;
Lutas: luta de salário maternidade, lutas da juventude, empoderamento da juventude com a participação em eventos interestaduais, lutas da juventude nas comunidade, garantia de escola rural.
Alternativa: Alagoas mais ouvinos, Pimenta da Tapera, grupos de artesanatos, banco de ferramentas, feira agroecológica, quintais produtivos, produção de leite de cabra, através da cooperativa, para venda as prefeituras dos municípios, criação de pequenos animais e o Programa Minha Casa Minha Vida para o campo.
3. ALTO SERTÃO DE ALAGOAS
Projetos: Projovem (trabalhador, adolescednte e urbano); instalação do campus da UFAL; Bolsa família (educação e saúde), programa do leite, Conselhos Municipais; PETI, Alagoas Mais Ovinos, Projeto 2º. Tempo;
Lutas: Mulheres em defesa da vida; luta pelos direitos juvenis; contra intolerância religiosa; luta contra extermínio de jovens; projetos pela paz; luta pela coleta e tratamento adequado do lixo – educação ambiental; :
Quem está fazendo: jovens, mulheres, STR, igreja, Koinonia, Visão Mundial e Coppabacs.
Alternativas: Plano sócio-ambiental da CHESF, Escola de Formação Agroecológica; curso de agentes culturais, Bancos de sementes, P1MC + 2; diversos grupos de jovens evangélicos; baú de leitura; EJA; REJU.
4. SMSF – grupo 1: (Ramon, Emerson, Charles, Roney, Vanusia, Maria do Carmo, Eugênio, Antonio Henrique, Samuel, Cláudio, Yago, Ariane, Angely, Ediane, Aparecida, Kerly, Reginaldo, José Clécio, Leurto, Samuel, Kellsn, Welligton e Willians)
Projetos: poços artesianos, P1MC + 2, casas de taipa, barragens, casas populares, através da caixa, grupos de teatros;
Lutas: Contra as barragens (MAB), pela regulamentação das terras quilombolas, PJ, PJMP, STTRs
Alternativas: grupos de teatros, cursos de agentes culturais, grupos de base da Diocese para trabalhar meio ambiente, políticas públicas para juventude, cursos áudio-visuais.
5. SMSF – grupo 2
Projetos: transposição, usina nuclear, barragens de Riacho Seco e Pedra Branca, transnordestina, Pronaf, Provem, CEFET, FIES
Lutas: Movimentos sociais de resistência a transposição e barragens, lutas juvenis por direitos, Marcha das Margaridas, Grito da Terra;
Alternativas: grupos ecumênicos no Projeto Fulgêncio, grupos jovens dos Sindicatos, Cooperativas de produção, educação contínua, incentivo e investimentos em capacitação para jovens e mulheres em diferentes espaços.
ATILIO
- Leitura da região ajuda na formação da consciência cidadã e contribuir no processo democrático; pessoas tem o direito de emitir sua opinião sobre estes projetos dos governos que estão em curso e vão interferir nas nossas vidas; temos que ter cidadania e atuar como cidadão;
- Três elementos desafiadores
Em relação aos Projetos: Processo político no Brasil é construído num jogo de interesses muito diferenciados. O Brasil tem tentado avançar nas grandes dívidas históricas: uma dívida é a concentração de renda x miséria absoluta de uma parcela significativa da sociedade (concentração da riqueza nas mãos de 5 mil famílias). Então, a dívida social do Brasil é muito grande. E as elites sempre alteram com uma concepção de privatizar o lucro e socializar a miséria. Essa lógica tem se modificado nos últimos anos, fruto das lutas dos movimentos sociais e de uma política de governo que quer tornar o Brasil menos desigual. Porém, há dois lados nessa história. O investimento em políticas sociais inclusivas diminui desigualdades. Por outro lado, para ampliar o processo produtivo e o desenvolvimento de algumas alternativas energéticas para atender a necessidade da infra-estrutura geradora de lucro, levam a projetos questionáveis. Exemplo – Usinas nucleares são alternativas a matriz energética ;
O Brasil para resolver os problemas produtivos precisa pensar em Energia, como a matriz energética pode ser pensada? Essa matriz precisa ser sustentável e tem que ser escolhida em diálogo com a sociedade, sobretudo sobre os projetos que ampliam e/ou questionam direitos. Quem tem que estar atento para os projetos que questionam direitos são os movimentos organizados!
Lutas: as lutas hoje estão muito fragmentadas. Então precisamos perguntar: porque estamos lutando? Onde as lutas se articulam? Que resultados queremos?
As lutas da juventude se confundem, devido participarem de lutas específicas por direitos e também estarem inseridas em lutas maiores.
Alternativas: tem um campo grande de ações e tem que pensar qual leitura temos dessas alternativas. Exemplo: as cisternas foram alternativas construídas pela sociedade nesse processo da luta política; qual a concepção produtiva estamos reforçando? A agroecologia é uma alternativa ao modelo tecnológico com utilização de agrotóxicos
COMENTÁRIOS
- Qual o papel da ASA, quanto outros atores políticas se apropriam da experiência?
- O que fazer com os danos ambientais que são causados, de forma muito rápida?
- Abrir o olho para avaliar os projetos de desenvolvimento, sobre a questão dos direitos que estão sendo expropriados?
- Como sistematizar as alternativas que estão sendo construídas pelas comunidades?
- Cuidado da comunidade para não se tornar uma marionete nas mãos dos governos
- O País passa por mudanças importantes, onde a participação social é fundamental nesse processo. Qual a qualidade dessa participação?
REFLEXÕES NA SEQUÊNCIA
- Cisterna deixou de ser uma experiência para se transformar numa política
- Participação: a condição é outra (contexto político) e a sociedade não está querendo participar
- Tem que entender a relação melhor governo x sociedade para não servir apenas aos interesses do governo;
- Importância dos Comitês de Bacia x grandes projetos de transposição do São Francisco;
-- Novas barragens – como fazer o diálogo com a população? Por onde começar? Qual o problema central em relação as barragens: o custo ambiental.
- Teremos um conjunto de novos problemas que vamos ter que enfrentar com a construção:
3º Momento: Grupos específicos
Grupo Santa Maria e Orocó
Grupo Tapera
Grupo Inhapi e Delmiro
Grupo Coletivos e ex-cursistas
Tarefa dos grupos de agentes culturais: realizar a 3ª. Etapa do curso e organizar a feira de socialização das experiências
Tarefa dos grupos de agentes culturais: realizar a 3ª. Etapa do curso e organizar a feira de socialização das experiências
Coletivo e ex-cursistas: Planejamento 2011 – desafios e principais diretrizes
DIA 10 DE ABRIL
FEIRA: apresentação das experiências de atividades de Agentes Culturais nos municípios
FEIRA: apresentação das experiências de atividades de Agentes Culturais nos municípios
IMPRESSÕES:
- Diversidade temas debatidos nas experiências e as perspectivas de melhoria para as comunidades que as ações despertarem: recuperação da arte e cultura local, agricultura orgânica, geração de renda, a questão do destino adequado do lixo;
- Todo um processo de construção feita pelos jovens
- Experiências de defesa da água, educação e da saúde
- Melhoria na vida das comunidades
- Um dos pontos de destaque em várias experiências foi a questão das drogas e o impacto que as ações culturais provocaram – redução de danos e diminuição de álcool
- Insegurança hídrica em várias comunidades
- Experiências agroecológicas
- Descoberta e resgate de novos talentos
- Reju – forma de discutir os direitos juvenis
- Artesanato – galhos secos de árvore
- Planejamento do Coletivo – novas estratégias que estão sendo construídas para reforçar a ação da juventude rural
Atílio
- Para que as ações aconteçam tem haver uma articulação política concreta dos Coletivos.
- Qual a visibilidade desses Coletivos e qual papel que ele tem jogado na articulação dos processos educativos? Tem uma lacuna?
Apresentação formal dos membros dos coletivos
As ações culturais são formas de promover o desenvolvimento sustentável e os direitos humanos. Ou seja, promovendo o bem viver.
O processo educativo – fazer com que os próprios jovens façam algo, assumam a condução do processo;
Articular a comunidade para fazer com que a ação aconteça; o metodologia de trabalho com e para os jovens; politização da ação.
A ação cultural só terá sentido de transformasse numa perspectiva de reforçar a cidadania; se as ações assumirem um projeto político, pq que o País só vai dá certo e cada um jovem cidadão quiser que dê certo e assumir a condução.
PLANEJAMENTO 2011
DESAFIOS
· Estrutura de funcionamento e sustentabilidade dos coletivos
· Trabalhar a dimensão municipal e regional de forma articulada
· Dialogar e intervir nas problemáticas regionais (barragens, usina nuclear, quilombolas, drogas, transposição etc)
· Protagonismo da juventude do SMSF nos territórios e nos espaços de poder
· Modalidade dos cursos de agentes culturais
· Fortalecer a representatividade da REJU
PERSPECTIVAS
· Construção de uma identidade política de projeto societário;
· Empoderamento da juventude nos espaços de formulação de políticas públicas, conferências, territórios e conselhos
· Investimento na formação da juventude numa perspectiva multiplicadora
· Construção de uma agenda política regional, a partir das demandas da juventude
· Qualificação para o exercício de poder nos espaços diversos
· Articulação com novos atores e novas temáticas
AÇÕES ESTRATÉGICAS
· Curso de Agentes Culturais - modalidade municipal
· Pesquisa sobre efeitos das mudanças climáticas e promoção do direito a cidade
· Capacitação de monitores (Também com vídeos postados no Blog)
· Sistematização de experiências
· Oficinas de educação ambiental e geração de renda
· Estruturação dos Coletivos
· Intercâmbios (também em formato virtual)
· Curso de qualificação metodológica para juventude nos territórios

Avaliação
Que bom | Que pena | Que tal |
Conhecer novas pessoas Espaço, a paisagem e ventilização Continuidade do processo Bons facilitadores dos cursos e do etapão Novos conhecimentos Noite cultural Hospedagem e alimentação Experiencias Metodologia do curso Noite cultural Atingir os objetivos Espiríto multiplicador Concluir a etapa Participação e envolvimento da maioria Aprender coisas novas Interesse dos jovens pelo curso Impacto do curso nãoas comunidades União e diversos Equipe profissional e competente Novas amizades Oportunidade que a Visão Mundial deu aos jovens | Quartos apertados Pouco Tempo Falta de organização para limpeza Estrutura do outro hotel Espaço não comportou todos e a outra pousada não tinha estrutura Transporte apertado Que a noite cultural não foi tão boa Que acabou As conversas paralelas Falta de interesse de alguns | Mais encontros Divulgação da metodologia do curso e resultados Encontro seja aqui novamente Encontro em Alagoas Registrar em nossa vida como um momento inesquecível Articular carro melhor em outro encontro Consegui contrapartida financeira Que a juventude busque outras formações |